A resistência Palestina à dominação de Israel, que dura desde 1948, lançou uma ofensiva militar a partir da Faixa de Gaza mudando o rumo dos acontecimentos. A acção coordenada pelo Hamas foi apoiada por outros grupos organizados palestinos.
Além de mísseis lançados contra Israel, a resistência conseguiu romper os muros e as barreiras que transformaram, nas últimas décadas, o território ocupado num sistema de segregação étnica de 2,3 milhões de palestinos.
Pouco tempo depois, as autoridades israelitas cortaram o fornecimento de serviços essenciais da população de Gaza, incluindo água e electricidade, e bloquearam a entrada de quase tudo, com excepção de uma pequena quantidade de combustível e de ajuda humanitária essencial.
Passados alguns meses a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou quatro reuniões sobre a questão Israel-Palestina. O Conselho de Segurança adoptou quatro resoluções, e o Tribunal Internacional de Justiça também emitiu uma ordem com medidas provisórias.
A comunidade internacional pediu várias vezes um cessar-fogo e o fim da guerra. Cidadãos de diferentes países protestaram incansavelmente com o objectivo de ver o silenciar das armas naquela região, mas o conflito continua.
Devido a posição da ONU, recentemente, Israel declarou António Guterres, secretário-geral desta instituição, como “persona non grata”. Actualmente os efeitos de transbordamento desse conflito se espalharam por muitos países e regiões, como o Líbano e a Síria.
O confronto travado entre Israel e Palestina é um dos conflitos de mais longa duração da história da humanidade. Estende-se oficialmente desde a década de 1940, embora a década de 1930 tenha presenciado uma crescente tensão e violência entre judeus e árabes. (Ekibal Seda)