A Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), Ludovina Bernardo, visitou a plataforma recentemente, acompanhada de uma comitiva que incluía o secretário de Estado da província de Cabo Delgado e representantes da ENH. Durante a visita, a equipe percorreu todos os compartimentos da imponente estrutura, que mede 413 metros de comprimento e mais de 60 metros de largura, e assistiu a uma apresentação detalhada sobre o desempenho do empreendimento.
Desde o início das operações, a Coral Sul FLNG já efetuou 75 carregamentos de GNL e 11 de condensado. Actualmente, a unidade mantém uma produção média diária de cerca de 24 mil metros cúbicos de GNL, possibilitando um carregamento semanal de GNL e um de condensado a cada dois meses. O desempenho da plataforma foi optimizado após a obtenção do Certificado de Aceitação de Desempenho (PAC), superando as expectativas iniciais de produção.
“Este projecto consolida a nossa agenda de desenvolvimento e comprova a capacidade de Moçambique atrair investimento para materialização de projectos estruturantes e com impacto multiplicador na nossa economia. Por outro lado, agrada-nos a presença a bordo de jovens moçambicanos neste empreendimento, o que nos faz compreender que estamos a colher os resultados da formação da mão-de-obra nacional”, comentou Ludovina Bernardo citado pelo portal da ENH.
A PCA enfatizou ainda a importância do conteúdo local e a participação das empresas moçambicanas nos projectos.
A Coral Sul FLNG é operada pela italiana Eni em nome da Mozambique Rovuma Venture (MRV), que possui 70% do interesse participativo, enquanto a ENH, Galp e Kogas detêm 10% cada uma. O projecto é uma peça-chave na exploração de hidrocarbonetos em Moçambique, reafirmando o potencial do país no sector energético e contribuindo para a sua agenda de desenvolvimento. (Bendito Nascimento)