“Gostaria de me juntar às vozes que que exigem uma minuciosa investigação e que se encontre os responsáveis do macabro acto e que se tome medidas de segurança para todo o cidadão moçambicano”, exigiu Matsinhe tendo condenado todo tipo de violência e apelado a cultura de paz. “Oh Deus que as almas de Paulo Guambe e Elvino Dias, encontrem repouso em suas mãos.”
Concede que o trabalho positivo que eles vinham a fazer possa continuar para edificar o nosso país. Pedimos oh Deus da consolação e dono da vida, que console às famílias enlutadas. Pedimos ao senhor, a paz em Moçambique, e ensine-nos cada vez mais tirando as lições do passado para que o diálogo seja o centro e melhor caminho para edificarmos a nossa moçambicanidade.
Tudo isto pedimos humildemente, confiando no seu amor, na sua glória e no seu poder. Em nome de Deus, ámen”. Orou Dom Matsinhe numa sala repleta de políticos, sociedade civil e observadores que ocorreram no centro de conferências Joaquim Chissano para testemunharem a leitura de resultados eleitorais de 9 de outubro.
Elvino Dias e Paulo Guambe foram barbaramente assassinados, por desconhecidos que diferiram 25 tiros contra as vítimas, na madrugada de 19 de outubro e o duplo homicídio teve lugar na praça da OMM na avenida Joaquim Chissano, NO bairro da Coop, na cidade de Maputo, capital moçambicana.
Os restos mortais de Elvino Dias foram enterrados na tarde de quarta-feira, no cemitério de Michafutene, no distrito de Marracuene, província de Maputo. Enquanto que a alma de Paulo Guambe, descansa desde de manhã desta quinta-feira, num dos cemitérios em Jangamo, na província de Inhambane. (Pedro Tawanda, em Manica)