Num outro desenvolvimento, Venâncio Mondlane avançou que a razão desta decisão é que o Governo já não tem nada a ver com as intervenções da comunidade internacional, razão pela a ordem de abate foi dada e obedecendo aos conselhos de vários amigos de diferentes áreas e até das Forças de Defesa e Segurança (FDS) não compareceu ao funeral de Elvino Dias que se realizou na quarta-feira (23.10), num evento jamais visto.
Mondlane afirmou que está a ser caçado dia e noite pelas FDS para ser abatido, razão pela qual teve que abandonar a sua residência e procurar um local seguro. Entretanto, Venâncio Mondlane reiterou que a greve marca para quinta-feira (24.10) contínua, onde será paralisada toda a actividade laboral e produtiva, uma vez que a população sairá para rua e não haverá blindados suficientes que irão parar o povo.
Venâncio Mondlane disse que estas manifestações visam organizar o País, porque já se passaram 50 anos de humilhação, de desgraça, de pobreza, de fraudes, de raptos, roubos e assassinatos. Mondlane pede que os manifestantes não destruam nada, mas sim, se manifestarem livremente e caso a Polícia decida partir para a violência a população irá responder desta vez, por isso, pediu que toda e qualquer ordem ilegal, os policias devem virar as armas para baixa e não disparem para o povo, porque é ilegal e desumano.
Mondlane reitera que o seu projecto visa dignificar os policias, os militares, os enfermeiros, os médicos e todos os funcionários públicos. O candidato Presidencial avançou que em 5 ou 10 anos, o seu governo poderá tirar este povo da miséria e da escravidão, razão pela qual, nesta quinta e sexta-feira arranca a segunda fase da greve que visa recuperar a dignidade da população moçambicana que vive na miséria.
O Candidato Presidencial orienta seus apoiantes de Rovuma a Maputo e do Zumbo ao Índico que saiam para a rua e que sacrifiquem estes dias para um Moçambique melhor e próspero nos próximos anos, porque já chega de sofrimento, de pobreza provocada e de indignidade que o povo está exposto.
Por fim, Mondlane decretou o arranque da segunda fase da greve nacional, onde ele acredita que todos aqueles que querem o bem do País devem sair para a rua na quinta e sexta-feira (25.10), marcando-se assim uma etapa crucial na luta pela verdade eleitoral e reposição dos resultados obtidos nas eleições de 09 e 12 de outubro de 2024. (Omardine Omar)