Estes actos subversivos e de terror atentatórios à ordem e segurança públicas, que ocorreram nalgumas capitais provinciais, distritais e postos administrativos, com maior incidência nas cidades de Maputo, Matola, Chimoio, Tete, Nampula, Nacala-Porto, Mogovolas, Mecanhelas, Mandimba e Ressano Garcia, têm sido caracterizados, entre outros, por:
- Obstrução de vias de acesso, com clara intenção de impedir a livre circulação de pessoas e bens;
- Montagem de barricadas nas vias públicas e cobranças coercivas aos automobilistas;
- Queima de pneus e outros objectos inflamáveis com potencial para destruição dos pavimentos na via pública e arremesso de objectos;
- Fabrico e uso de bombas caseiras, vulgo cocktail molotov;
- Destruição, saque e pilhagem a estabelecimentos comerciais;
- Destruição de infraestruturas públicas e privadas;
- Ataques e destruição de subunidades policiais, incluindo roubo de armas de fogo;
- Incêndios a viaturas policiais, assassinatos e agressões a membros das FDS e de cidadãos inocentes.
Estas manifestações violentas convocadas pelo candidato presidencial Venâncio António Bila Mondlane e pelo Partido PODEMOS, tem sido apoiada e financiada por algumas Organizações da Sociedade Civil e pessoas singulares de má-fé, dentre nacionais e estrangeiros, com o intuito de criar o caos generalizado e subverter a ordem constitucional instituída.
Há um aproveitamento do direito a manifestação pelos autores morais para subverter a ordem legalmente instituída.
As Forças de Defesa e Segurança reconhecem o direito de manifestação e de outros direitos fundamentais consagrados na Constituição da República, no entanto reitera que para o exercício dos direitos fundamentais plasmados na Constituição da República, é dever de todos os cidadãos, organizações e partidos políticos a observância estrita e rigorosa da lei, do civismo, urbanidade e o respeito pelos símbolos nacionais e apela a não adesão às manifestações violentas e outras acções que configuram violação da lei e perturbação da ordem pública.
As FDS lamentam as mortes e ferimentos de civis e membros da PRM causados por estes actos violentos e expressam a sua solidariedade para com as famílias das vítimas, bem como com todos quantos viram os seus bens saqueados ou destruídos.
De igual modo, apelam aos cidadãos estrangeiros residentes no país para se absterem de qualquer intervenção ou participação em actos que configurem violação à lei e intromissão nos assuntos internos do Estado moçambicano.
Em face da situação prevalecente, as FDS continuarão empenhadas na garantia da ordem, segurança e tranquilidades públicas. (COMUNICADO DE IMPRENSA)