“O Take It Back Movement condena veementemente a resposta violenta do estado aos protestos pacíficos após as eleições de outubro de 2024. O assassinato relatado de cerca de 50 manifestantes é uma grave violação dos direitos humanos e uma afronta à democracia”, escreve a organização em um comunicado recebido pela nossa redacção.
O organismo diz que este cenário reflecte a onda de resistência das populações de diferentes países africanos que se opõem a austeridade, corrupção, transparência e justiça dos seus governos.
Dado o impacto das manifestações e consequente vítimas mortais, feridos, baleados e detidos, a entidade presta a sua solidariedade aos cidadãos moçambicanos estendendo o consolo ao autor das manifestações de revindicação dos resultados eleitorais de 9 de outubro, Venâncio Mondlane.
“Estamos solidários com o povo moçambicano, particularmente com o partido de oposição Podemos e seu líder, Venâncio Mondlane, em sua corajosa luta por justiça e integridade eleitoral. Elogiamos sua determinação em exigir responsabilização e defender os direitos dos cidadãos de expressar seu descontentamento sem medo de violência”, diz o documento.
O “Take It Back Movement” apela igualmente à solidariedade africana unida para acabar com a tirania e a opressão, sustentando que somente uma luta revolucionária pode construir um continente onde os governos respeitem a vontade das pessoas, defendam os direitos humanos e priorizem o bem-estar dos cidadãos. (Integrity Magazine News)