Embora as estatísticas mostram uma queda no número de mortes, com 44 mil óbitos registrados em 2023, comparado a 54 mil em 2015, a luta contra o HIV ainda exige atenção contínua. A redução nas infecções e mortes tem sido impulsionada por várias estratégias adoptadas pelo governo e pela sociedade civil, incluindo a introdução do auto-teste de HIV em 2020.
O governo tem implementado medidas como a abordagem “testar e iniciar”, que foi expandida progressivamente em todo o país. Entre 2016 e 2018, foi alcançado todos os distritos, aumentando significativamente o número de pessoas que receberam profilaxia pré-exposição, de 19 mil em 2020 para 118 mil em 2023.
De acordo com os dados do Ministério de Saúde, o número de testes realizados também aumentou substancialmente, com um crescimento de 77%, de 6,6 milhões em 2015 para 11,7 milhões em 2023. O número de pessoas vivendo com HIV e em tratamento antirretroviral também aumentou significativamente, de 802.659 em 2015 para 1.944.204 até junho de 2024.
O chefe de estado, Filipe Nyusi, enfatizou a necessidade de continuar com os esforços para reduzir novas infecções, aumentar a cobertura do tratamento antirretroviral e combater o estigma.
O Dia Mundial de Luta Contra o HIV/SIDA, celebrado em 1º de dezembro, tem como lema deste ano “Seja solidário, diga não ao estigma e à discriminação”, refletindo a importância de um esforço conjunto de todos os sectores da sociedade para erradicar o HIV/SIDA. (Nando Mabica)