Os dirigentes falavam por ocasião da passagem do Dia Mundial da Luta contra a SIDA, assinalado anualmente a 1 de Dezembro. Este ano a data teve como lema “Acabar com as Desigualdades. Acabar com a SIDA. Acabar com pandemias”.
Dados partilhados pelo Chefe de Estado indicam que em oito anos, ou seja, de 2015 a 2023 o número de vítimas mortais por HIV/SIDA reduziu de 54.000 para 44.000, uma redução de 19 por cento.
As novas infecções também diminuíram. Elas passaram de 143.000 para 81.000, isso de 2015 a 2023. Por seu turno o número de pessoas vivendo com HIV em tratamento anti-retroviral aumentou em mais de 100 por cento, passando de 802.659 em 2015 para 1.944.204 até junho de 2024.
Igualmente houve redução de novas infecções em crianças e pré-adolescentes, dos 0 aos 14 anos. No mesmo período, os novos casos, no país, saíram de 19.000 para 12.000, essa diferença influenciou para a redução de novas infecções transmitidas de mãe para filho.
Contudo o Presidente da República alerta que ainda persistem desafios, tanto é que o HIV continua a ser uma ameaça a saúde pública no país, condicionando o desenvolvimento socioeconómico e o bem estar dos Moçambicanos.
O estadista defende que avanço é um reflexo de políticas de prevenção e tratamento, além de um maior acesso ao diagnóstico e aos cuidados médicos em Moçambique.
No mundo todo, segundo António Guterres, um quarto das pessoas infectadas não têm acesso ao tratamento, o que contribuiu para a morte de 630 mil pessoas só no ano passado.
Ambos líderes querem acabar com o HIV/SIDA no país e no mundo tirando a doença de ameaça à saúde pública, para o efeito entendem que é preciso derrubar barreiras em diversos níveis. (Ekibal Seda)