Segundo Feizal Sidat, presidente da FMF, o aviso resulta da situação de instabilidade que o país enfrenta nos últimos dias devido às manifestações, convocadas pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane, em reivindicação dos resultados das eleições do dia 9 de Outubro.
“A CAF mandou um Ofício para a FMF de modo que haja segurança no país e principalmente no dia do jogo, para que haja garantias e condições para a realização do jogo (…). Caso esse apelo não seja correspondido o nosso País poderá ser sancionado pela CAF com uma derrota e uma pesada multa”, comunicou.
Feizal Sidat falava na manhã desta terça-feira (12 de Novembro) em Maputo numa conferência de imprensa no contexto da realização do jogo entre Moçambique e Mali marcado para o dia 15 de Novembro, no Estádio Nacional do Zimpeto. Com isso o presidente da FMF apelou ao civismo.
“Apesar de Moçambique ter dado essa garantia prevalece uma situação de instabilidade. Assim sendo apelamos à responsabilidade, à tolerância e ao patriotismo de todos os moçambicanos”, pediu.
O facto é que mesmo com ameaças de manifestações, a FMF deu garantias a CAF que existem condições de segurança para que o jogo seja disputado em Moçambique depois de o organismo que tutela o futebol africano ter questionado, ao elenco de Feizal Sidat se era seguro jogar no Estádio Nacional de Zimpeto. E por já estar-se dentro da data FIFA não há possibilidades de se alterar o local da realização do jogo.
Caso haja tumulto durante o jogo, e a CAF aplicar a sanção, o apuramento dos “Mambas” ao CAN do próximo ano ficará comprometido. Faltando apenas duas jornadas para o fim da fase de qualificação Moçambique lidera o grupo com oito pontos, igual número do Mali que está em segundo. Em terceiro segue a Guiné-Bissau com quatro e por fim o ESwatini com apenas um. (Ekibal Seda)