Carige, sublinhou que o Banco Mundial, KFW e o Governo Holandês como financiadores têm exigências técnicas e outros critérios que devem ser observados, desde: a participação das comunidades no projecto, experiência comprovada em obras marítimas e vegetação das dunas. Facto que o empreiteiro no prazo de 10 dias, apenas conseguiu incorporar só um requisito, o que ditou seu afastamento.
Edil da Beira, garantiu que apesar deste constrangimento, acredita que até dezembro, será realizado um outro concurso para indicação do novo empreiteiro que irá executar as obras em fevereiro do próximo ano/2025.
Entretanto, nesta terça-feira (12.11) a Administração de Infraestruturas de Água e Saneamento (AIAS, IP) convocou à imprensa para reagir sobre as informações que estão a ser divulgadas, indicando que o concurso para a selecção do empreiteiro responsável pelas Obras de Reabilitação da Protecção Costeira da cidade da Beira teria sido anulado pelos financiadores, após uma suposta selecção de empreiteiro pelo Governo de Moçambique. “Esclarecemos que essa informação é incorrecta”, diz a AIAS.
Lembre-se que sempre que o Município da Beira recebe um projecto que visa melhorar a vida dos citadinos daquela urbe o governo se opõe, mas quando o mesmo termina, o governo central procura tirar proveito de todas as formas, havendo vezes que ocorrem duas inaugurações da mesma infraestrutura como foi o caso do Parque Urbano do Rio Chiveve, escolas primárias e outras construções, mas quando as coisas não correm bem, a culpa é sempre da edilidade e não do governo central. (INTEGRITY)