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Home Integrity Reflexões O caldeirão do escriba

O primeiro discurso de um “beija-mão” na Assembleia República!

Manuel Brilhoso era um cidadão pacato. Nascido nas redondezas da Vila Nova, em Tete. Na terra idade, devido à guerra civil que se fazia sentir em Moçambique, Brilhoso teve que fugir com a família para o Malawi, onde viveu como refugiado. No seu regresso ao País, após o Acordo de Roma, Brilhoso passou a viver na cidade da Beira, onde terminou os estudos do nível secundário e admitiu para a maior universidade do País.

14 de Janeiro, 2025
em O caldeirão do escriba
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O primeiro discurso de um “beija-mão” na Assembleia República!
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Engajado na formação superior em hermenêutica histórica. Manuel Brilhoso acabou terminando o curso como um dos estudantes mais destacados, facto que lhe permitiu que imediatamente fosse absorvido pelas Organizações Não-Governamentais que um tempo depois o enviaram-lhe para os Estados Unidos da América (EUA) especializar-se em cultura e comunicação.

De regresso ao País, Brilhoso passou por quase tudo que era organização não-governamental, mas devido ao seu comodismo e consultorias falhadas, acabou se transformando num crítico do sistema governamental como uma fuga para frente.

Descartado pelas ONG ‘s, Brilhoso tentou a sorte no maior partido na oposição em Moçambique, RENAMO, mas devido a questões estruturais e de luta interna frenética, não teve sucesso.

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As consultorias foram-se. Nenhuma ONG ‘s nacional solicitava os seus trabalhos. Tentou a sorte numa universidade pública, mas não foi aceite. A vida estava a ficar complicada, apesar do número de seguidores no Facebook aumentarem diariamente devido aos seus ataques ao regime. Estrategicamente, um quadro devidamente posicionado nas fileiras do partido no poder em Moçambique, viu as qualidades de Manuel Brilhoso e o recrutou.

A mente mudou. O canhão foi reposicionado de outra forma. As intervenções ganharam eco que até o secretariado e a presidência do partido e da República acabaram acomodando o homem. Era a vez do Manuel Brilhoso–um homem bom ao vivo, mas péssimo e bruto por detrás do ecrã do laptop e nas televisões.

O tempo passou. Brilhoso tornou-se deputado. E logo no primeiro dia de tomada de posse de tanta alegria, os parafusos saíram do lugar e acabou pegando sono. Dias passaram e Manuel Brilhoso foi chamado a intervir na Assembleia da República:

Sua Excelência, Excelentíssimo Senhor Presidente da República, nossa bíblia. Nossa luz. Nossa Umbrella. Nosso Presidente, o homem mais forte de Moçambique, o ungido e enviado do Senhor, Nosso Presidente, o Presidente de todos e tudo, o filho mais esperado pelos moçambicanos. Nosso Jurista e guia. Nosso Presidente, o melhor presidente do mundo. O representante de Cristo e Buda na terra. Nosso amado e queridíssimo Presidente!

Pede a palavra, meus caros colegas e camaradas desta magna casa para junto de vós, pedir que numa só voz, possa dizer:

Viva o nosso Presidente! Pelo belo trabalho que esperamos que faça e que Moçambique se torne na maior nação sob a sua liderança.

Excelência, eu quando não te vejo num dia fico doente. A minha boca não abre e os meus olhos não param de chorar. E sempre me questiono, onde sua Excelência estava para só teres chegado agora ao poder?

Excelência, Excelência, Excelência, Excelência, Excelências. Quero desde já dizer muito obrigado por esta oportunidade em poder intervir nesta magna casa, onde se encontram os filhos de diferentes tribos e etnias. Onde a nossa unidade nacional é visível. Mas Excelências precisamos de reconhecer e aplaudir, pois teremos um escolhido uma figura como Sua Excelência, o Presidente da República, o Magnífico, o nosso Aristófanes, o nosso Leónidas. O Sabe tudo. O homem que quando fala até as formigas param para lhe ouvir. O nosso libertador económico. Deste jeito, quero terminar a minha intervenção pedindo que todos nos levantemos para juntos aplaudimos o nosso Presidente.

Aplausos!

Muito obrigado Excelências. Tathenda. Kichukuro, Kanimambo!   Vamos trabalhar!

Omardine Omar

Tags: ARDeputadoEscovaLambe-bota
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