Segundo deu a entender o seu retorno ao país marcará o início da fase “ponta de lança” visando alcançar o seu principal objectivo, que neste caso é a tomada de posse como Presidente da República de Moçambique conforme vem anunciando mesmo o Conselho Constitucional dizendo o contrário.
“Quinta-feira, dia 9 de Janeiro às 8 horas e 5 minutos, pontualmente, eu Venâncio Mondlane vou estar no Aeroporto Internacional de Mavalane, eu venho a Moçambique”, anunciou argumentando que as suas actividades fora do país terminaram.
A vinda de Venâncio Mondlane a pérola do Índico também visa parar com as acções violentas que são protagonizadas durante os protestos, caso de vandalização, saques e assassinatos que segundo disse são protagonizadas por desconhecidos e depois a culpa é atribuída aos manifestantes.
“Se é por mim, então Venâncio estará, quinta-feira, às 8 horas, no Aeroporto de Mavalane. Isso é ponta de lança. Se a lança é uma arma de arremesso que vem pelos ares então eu Venâncio virei pelos ares para cair aí no Aeroporto de Mavalane”, justificou convidando a população e os representantes dos órgãos de soberania a o receberem.
O autor das manifestações mostrou-se firme no seu regresso mesmo com os mandatos de captura e outros processos judicias que correm contra si, sem contar com as perseguições e tentativas de assassinato que diz estar a sofrer. Segundo contou, a sua morte não será o fim da luta que encabeça.
“Matar a mim, podem matar, a única coisa que sei é que a minha luta nunca vai morrer. E mais, sei que na minha queda a fúria popular que se vai verificar em Moçambique, não tem comparação na história de Moçambique nem de África”, vaticinou.
Venâncio Mondlane, falava à nação, no Domingo (05 de Janeiro), através de uma live nas redes sociais após um período de “silencioso”. (Ekibal Seda)