A ínfima parte que deu as caras manifestou em nome dos 390 membros indicados pelos partidos políticos e outros apurados pelo concurso público, sendo que os contratos com os órgãos eleitorais já acabaram sem que a parte administrativa esteja satisfeita.
Entoando canções de reivindicação pelo atraso no pagamento dos seus ordenados e empunhando um cartaz, os manifestantes queriam tirar satisfações sobre a morosidade no pagamento do salário referente ao mês de Outubro, Novembro e Dezembro de 2024, para além de algumas ajudas de custo.
Chara e Alfa José Chimoio que apoiaram os órgãos eleitorais na cidade de Chimoio e distrito de Macossa, respectivamente, falando em nome dos colegas disseram que, a situação financeira que vivem esses dias deixa a desejar, “estamos a ser mal visto na sociedade, uma vez que as manifestações pós-eleitorais, os órgãos de administração de eleições têm culpa nisso e nós somos apontados como aqueles que manipularam as eleições e por tabela não recebemos os nossos ordenados desde Outubro do ano passado”, explicaram tendo acrescentado que: “Nós outros estivemos a trabalhar nos distritos e os donos das casas onde vivíamos precisam de dinheiro de renda”, desabafaram.
Durante as manifestações, os membros do STAE exigiram um encontro com o Director Provincial do STAE em Manica, Luciano José.
“Não é de má-fé que os valores monetários não entram nas vossas contas a culpa não é do STAE provincial, o problema já está a cargo do departamento do tesouro no Ministério da Economia e se depende de mim hoje mesmo eu iria libertar as verbas para saldar a vossa dívida e tantas outras referentes a prestação de serviços”, esclareceu Luciano José, quem apelou a calmo no seio dos protestantes.
Os 390 membros de apoios de órgão eleitorais ora com ordenados em dívidas prestaram os serviços do STAE e CPE ao nível da província até aos distritos. (Pedro Tawanda, em Manica)