De acordo com fontes locais, os indivíduos incendiaram o mercado rural, o mercado da pista velha, sub-estação, mercado da feira, círculo do partido Frelimo denominado Filipe Nyusi e a residência de uma cidadã. Relacionados com o caso já foram detidas mais de cinco pessoas tidas como aproveitadoras do actual contexto, uma vez que os mesmos até ao momento não se apresentaram como integrantes de qualquer formação política.
O acto que começou com incêndios de pneus e colocação de trocos nas estradas, obrigou as autoridades locais a pedirem reforços policiais para o distrito de Alto-Molócuè, uma vez que os manifestantes já haviam paralisado a circulação de pessoas e meios de transporte, assim como as actividades económicas naquele distrito autárquico.
De referir que a par de Alto-Molócuè, as Cidades de Nampula, Nacala-Porto e Maputo, foram epicentros nos últimos dias de actos violentos envolvendo agentes da PRM e grupos de manifestantes que culminaram com vários feridos, detidos e mortes, o que levou o Porta-voz da PRM, Orlando Mudumane a convocar à imprensa para anunciar que iriam abrir processos-crimes contra os Cabeças-de-Lista do partido Renamo, tidos como os mentores das marchas e manifestações.
Devido a situação actual do País organizações como a Amnistia Internacional, a Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM) e a Embaixada do Reino Unido já condenaram os actos e pediram uma mudança de abordagem das autoridades policiais, eleitorais e judiciais, para que a situação não se agrave. (O.O.)