Durante a sessão, foram debatidos e aprovados instrumentos cruciais para o desenvolvimento local, como o Plano de Actividades e Orçamento para 2025, o Novo Código de Posturas Municipais e o Plano de Acção do Reassentamento Abreviado, destinado a melhorar a mobilidade urbana através da reabilitação de estradas. Essas medidas foram aprovadas pela bancada da Renamo, que exerce a maioria no órgão.
O boicote da Frelimo foi criticado pelo Conselho Municipal, que classificou o comportamento como politicamente irresponsável e contrário ao interesse público. Em comunicado, o Conselho destacou que a atitude reflecte a falta de interesse da Frelimo em contribuir para a resolução dos desafios locais, agravando a percepção de má gestão pública amplamente contestada no país.
Apesar do boicote, a sessão seguiu adiante, consolidando propostas que visam construir uma Quelimane mais inclusiva e organizada. “A cidade não pode parar devido a quem não quer trabalhar para o bem comum”, concluiu o comunicado.
De lembrar que comportamentos como esses foram vistos em Novembro de 2023 quando a RENAMO optou por não participar nas sessões parlamentares na Assembleia da República.
Na ocasião, o então porta-voz da RENAMO, José Manteigas, disse que faltar às sessões parlamentares é uma forma de manifestar o descontentamento do partido em relação ao rumo que a democracia está a tomar em Moçambique. (Bendito Nascimento)