Em declarações à imprensa após o evento, expressou gratidão e fez um apelo por protecção e bênçãos para as crianças moçambicanas e do mundo.
Gueta Chapo iniciou suas declarações agradecendo a Deus “pelo dom da vida, pela protecção dia pós dia”. Agradeceu também à Save the Children e à Visão Mundial pelo convite para a oração, que considerou uma oportunidade de interceder pelas crianças moçambicanas, africanas e do mundo.
A Primeira-Dama deixou uma mensagem especial para as crianças de Moçambique, incentivando-as a serem mais humildes, a serem tementes a Deus, “porque se nós somos tementes a Deus, somos humildes, praticamente tudo o que nós desejamos Deus nos concede”. Na mesma senda, enfatizou a importância da fé e da humildade como pilares para uma vida plena.
O evento em Nova Iorque, segundo ela, serviu como um momento de união com outros países para orar pelas crianças que sofrem com as “muitas guerras, desastres naturais, fome”, além do facto de que “muitas crianças não têm abrigo”. A Primeira-Dama destacou a situação das crianças em Moçambique, especialmente em Cabo Delgado, que enfrentam o terrorismo e a falta de abrigo e alimento.
A esposa do Presidente da República descreveu sua participação na oração como um acto profundo e pessoal: “Eu, como mãe e como Primeira-Dama de Moçambique, estar aqui neste momento a orar e orar do fundo do meu coração […] é extremamente gratificante, é um privilegio que nós temos como Moçambique, como uma mãe, como uma mulher temente a Deus”.
Sua oração incluiu um pedido específico a Deus para que toque o coração das crianças moçambicanas e as abençoe com “alimento para cada criança, cada família, que possa conceder abrigo para as nossas crianças, que possa abençoar as nossas crianças”. Outrossim, apelou para que as crianças cresçam de forma saudável, respeitando os pais, a sociedade e uns aos outros.
Ao final do evento, a Primeira-Dama afirmou sair com um “sentimento de dever cumprido”, reforçando que a missão principal, que era orar “pelas crianças do mundo, de forma especial para as crianças moçambicanas”, havia sido realizada com sucesso.
A oração também teve um foco na liderança do país. A Primeira- Dama pediu que Deus “ilumine a mente dos nossos líderes, para que nunca se esqueçam das crianças”. Concluiu as suas declarações com uma reflexão sobre as consequências dos conflitos: “Quando há conflito, há guerra, quem sofre mais é a mulher, e por detrás da mulher está a criança”. (GI)