Os dois foram detidos no avião, com destino à China, depois de terem passado pelas máquinas de scanner do Aeroporto de Mavalane, que não detectaram os 132 mil dólares norte-americanos. Eles alegam que tentaram esconder o valor na casa de banho do avião, depois de perceberem que o voo seria interrompido e os agentes entraram em acção para a revista.
Um dos detidos, de 38 anos, revelou que o valor pertence a cinco proprietários com lojas em Maputo, cujo destino era a China, para a compra de produtos que seriam vendidos na baixa da capital moçambicana.
O Serviço Nacional de Investigação Criminal, em Maputo, aventa a possibilidade de se tratar de actividades ilícitas de branqueamento de capitais, dado que o valor não estava declarado.
O montante já foi depositado na conta da justiça, e os proprietários têm um ano para comprovar a proveniência do dinheiro, caso contrário, os valores reverterão ao Estado. (TV Miramar)