De acordo com Tivane, a projecção inicial de custos para o evento era de 4.500.000,00 Mt, mas o orçamento final, mesmo com sacrifícios e ajustes, atingiu 5.600.000,00 Mt. No entanto, as doações angariadas ficaram aquém do esperado, totalizando apenas 4.500.000,00 Mt.
“Mesmo apertando as contas, nós, com bastante humildade, comunicamos que saímos deste evento com um défice de 1 milhão e 100 meticais”, afirmou Tivane. “A esta altura, estamos negociando com as várias entidades que nos prestaram serviços ou forneceram bens para um pagamento faseado.”
Detalhando as despesas, o porta-voz disse que com só com o alojamento forma gastos 1.4 milhões de meticais, já com o transporte foi com 1.9 milhões. A organização do evento custou 1.3 milhões, por outro lado, para a comunicação foi necessário 290 mil meticais, enquanto as infraestruturas custaram 259 mil meticais. Por fim, em relação à cultura foi gasto apenas 48 mil meticais.
Além da prestação de contas, Dinis Tivane explica que o Conselho Nacional dedicou um momento para homenagear os “heróis” do partido. Foram distribuídos vários títulos honoríficos, destacando-se Glória Nobre que recebeu o título de “heroína pela luta pelas liberdades e justiça”, Mano Shottas e Elvino Dias, ambos receberam títulos honoríficos póstumos e Arlindo Chissale. Tivane ressaltou que, por estar desaparecido, o partido deduz que ele já não está entre os vivos, motivo pelo qual foi entregue o diploma de mérito.
O porta-voz concluiu a conferência de imprensa afirmando que o partido Anamola, em apenas 45 dias de funcionamento, já está apresentando um relatório de contas, mostrando o seu compromisso com a transparência. (INTEGRITY)
