O Presidente da República, Daniel Francisco Chapo, que lançou o processo de auscultação pública nacional e na diáspora, destacou que esta fase é mais do que um exercício administrativo: é um compromisso com a construção de consensos nacionais e com a valorização de cada voz.
O Chefe do Estado enfatizou que o processo se baseia na escuta activa, atenção às aspirações e envolvimento de todos os moçambicanos. Neste processo, todas as vozes contam, todas as mãos ajudam a construir e todos os sonhos têm lugar. Não há nem um moçambicano sequer que está excluído‖, disse, reforçando que qualquer cidadão pode participar sem requerimentos formais.
O Presidente moçambicano recordou que a história de Moçambique demonstra a força da unidade na diversidade: Moçambique nasceu e cresceu na pluralidade. A nossa História ensina-nos que a vitória contra a dominação colonial e a construção da independência só foram possíveis porque fomos capazes de colocar o interesse nacional acima de todas as diferenças.
O evento contou com líderes partidários signatários do Compromisso Político, incluindo FRELIMO, RENAMO, PODEMOS, MDM e outros, bem como representantes de organizações da sociedade civil, associações profissionais, confissões religiosas e movimentos de cidadania. O estadista sublinhou que todos os moçambicanos, dentro e fora do país, estão convidados a contribuir.
Outrossim, destacou o papel de parceiros internacionais como a União Europeia e as Nações Unidas, cujo apoio fortalece a credibilidade do processo e garante bases sólidas para o diálogo. Este gesto de solidariedade não apenas reforça o nosso processo democrático, como também demonstra que Moçambique não caminha sozinho, mas caminha de mãos dadas com parceiros que partilham connosco os ideais da paz, da unidade nacional e do desenvolvimento sustentável, afirmou.
O Chefe do Estado elogiou a Comissão Técnica do Diálogo Nacional Inclusivo e os 10 Grupos de Trabalho, pedindo que actuem com independência, imparcialidade e espírito patriótico. Este não é um processo de um grupo, nem de uma organização ou de um partido é um processo de toda a Nação Moçambicana. É um processo do povo moçambicano, afirmou.
O Presidente Chapo reconheceu ainda o papel vital da imprensa e das plataformas de cidadania, que têm alimentado debates e reflexões em todo o país e na diáspora, tornando o processo mais transparente, inclusivo e participativo.
Concluindo, o Presidente Daniel Chapo reforçou que unidade e diversidade são indissociáveis do futuro de Moçambique: Hoje, afirmamos perante o nosso povo e perante o mundo que Moçambique é de todos os moçambicanos, sem distinção alguma, e todos cabem em Moçambique. Unidos, construiremos um Moçambique em paz, reconciliado, desenvolvido, com independência económica, com soberania, com integridade territorial e com desenvolvimento sustentável alcançados. Por isso, unidos sempre venceremos. (GI)







