O aviso foi feito na Sexta-feira (31.10) pelo presidente da organização, Isac Marrengula, após a entrega do caderno reivindicativo ao gabinete da Presidência da República.
“Se até o dia 15 não houver o tratamento devido, será o dia em que queremos anunciar a valorização a nível nacional. E que fique claro: a luta do professor não se limita apenas às horas extras”, declarou Marrengula, sublinhando o descontentamento generalizado na classe docente.
Entre as principais exigências da ANAPRO constam o pagamento integral das dívidas salariais, a revisão das condições de trabalho e a valorização profissional dos professores.
A associação alerta que a falta de resposta do Governo poderá comprometer a realização dos exames finais, marcados para 24 de Novembro, caso as reivindicações não sejam atendidas no prazo estabelecido.
O caderno submetido contém dez pontos centrais, que reflectem as preocupações acumuladas dos docentes em todo o país. A ANAPRO reitera o apelo ao diálogo, mas avisa que os professores estão preparados para intensificar a luta caso não haja avanços concretos. (Nando Mabica)







