Trata-se de uma operação que se enquadra no âmbito das acções de combate ao branqueamento de capitais e crimes precedentes que vem decorrendo há mais de um ano.
No quadro da mesma operação, foram confiscados 600 mil meticais, vários documentos, dispositivos electrónicos e telemóveis, que passam a ser sujeitos à averiguação dos investigadores criminais.
No âmbito das investigações em curso, 17 pessoas foram detidas, todas de nacionalidade paquistanesa, havendo um número não especificado de foragidos e em parte incerta.
Numa investigação que incidia sobre 30 parques de venda de automóveis na capital do país, a Procuradoria da Cidade indica haver fortes suspeitas de constituição de empresas com base em rendimento de proveniência desconhecida por cidadãos estrangeiros, na sua maioria de nacionalidade paquistanesa e sem qualquer registo migratório, em Moçambique.
Igualmente, diz haver “consistentes suspeitas” de utilização indevida do sistema financeiro moçambicano, que representa um dos mecanismos recorrentes para a dissimulação da proveniência ilícita de valores monetários.
A Procuradoria da Cidade diz haver também indícios de fraude fiscal e contrabando de mercadorias. (JN)