Trata-se de Manuel Chimoio, garimpeiro no distrito de Manica, que em duas ocasiões teria se metido com a finada que por sinal em vida era trabalhadora de sexo e operava no bairro Nhamaonha, na cidade de Chimoio.
Numa das ocasiões, a finada aproveitou-se do avançado estado de embriaguez de Manuel Chimoio e por sua vez subtraiu 1000 meticais e dois telemóveis avaliados em 2800 meticais o que gerou uma confusão entre ambos e foram parar numa unidade policial.
Apesar da desavença Manuel Chimoio disse que já havia perdoado a finada. “Paramos na Polícia no mês de março e após a resolução decidi perdoar a menina e por sua vez acabei indo a Manica onde trabalho numa mineradora chinesa, só que dias depois enquanto eu tratava da limpeza no quintal na região da selva no distrito de Vanduzi, fui surpreendido com dois agentes da polícia, por isso que estou aqui”, explicou Chimoio quem jura não ter assassinado a rapariga em causa.
O Porta-voz do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Manica, Mateus Mindú disse que a primeira pista que encontraram sobre o assassinato foi o jovem Manuel Chimoio. “Ele foi o que teve problemas com a moça antes de essa perder a vida, por isso está aqui para apurarmos as circunstâncias da morte”, explicou Mindú.
Enquanto a reportagem da Integrity se retirava da 1ª Esquadra em Chimoio aquela subunidade policial recebia um cidadão que teve queimaduras graves e profundas enquanto vandalizava um posto de transformação de energia eléctrica (PT), no distrito de Vanduzi, na província de Manica. (Pedro Tawanda, em Manica)