Entre os detidos estão antigos colaboradores do empresário que no dia do rapto não moveram nenhum esforço para salvar o “patrão” enquanto era arrastado por dois meliantes do estabelecimento, onde se encontravam mais de oito homens, inclusive guardas de segurança.
Sanjay que acabava de regressar de Portugal foi entregue aos sequestradores por três colaboradores da loja que actualmente encontram-se detidos no Estabelecimento de Máxima Segurança da Província de Maputo, vulgo B.O., onde aguardam pelos passos subsequentes do processo que pode levar apenas que ultrapassam os 16 anos de prisão de maior.
Esta libertação acontece numa altura em que o SERNIC acaba de anunciar a criação de uma unidade anti-rapto que terá a prerrogativa de estancar este fenómeno nocivo ao País que nos últimos anos, viu-se assaltado por este Sindicato que em menos de três anos já rapto mais de 25 pessoas e culminou com abandono do País por algumas delas e consequente encerramento dos seus negócios.
Os raptos continuam a assolar o dia-a-dia dos moçambicanos, levando alguns a empreender métodos de autodefesa extremos como forma de não caírem nas malhas do sindicato, conforme verificou-se na quarta-feira (08) quando o empresário Junaid Lalgy acabou partindo para cima da viatura de um grupo de sequestradores que havia bloqueado o seu veículo logo à saída de uma mesquita na Cidade da Matola com o objectivo de o raptar.
Sobre os raptos os apelos e condenações têm sido proferido de vários cantos, entre eles através da Confederação das Associações Empresariais (CTA) que há anos vem pedido para que abordagem mude, mesmo que seja para pedir auxílio de países que já conseguiram estancar este mal de uma vez por todas, mas o executivo nada diz, ficando em lamentações e justificações de falta de recursos para fazer face ao fenómeno. (Omardine Omar)






