“Para quem está nesta luta há vinte e sete anos, hoje não vejo apenas um tribunal. Vejo um símbolo da longa caminhada do povo moçambicano pela justiça, pela dignidade e pela liberdade”, declarou Nuvunga, sublinhando a importância de cumprir a notificação judicial “em respeito ao Tribunal e ao Ministério Público”.
A data coincidiu com o Dia da Legalidade, o que, segundo o académico, simboliza a coerência entre o seu percurso de activismo e o respeito pelas instituições do Estado. “O próprio Ministério Público reconhece que, no âmbito do nosso activismo, prestamos serviço à sociedade. Para nós, isso é motivo de honra”, afirmou, acrescentando que “cidadania activa e legalidade caminham juntas”.
Nuvunga destacou ainda que o simples acto de estar presente em tribunal representa “o resultado de uma luta colectiva” e demonstra que “as instituições funcionam e que a justiça, quando se faz ouvir, fortalece a democracia”.
O também Director do Centro para a Democracia e Desenvolvimento (CDD) reafirmou o seu compromisso com a defesa dos direitos humanos e com a promoção da dignidade e da liberdade. “Estar aqui hoje não é um obstáculo, é uma continuidade dessa missão. Cada passo dado com respeito e verdade é uma vitória para todos nós”, frisou.
O caso que envolve Adriano Nuvunga iniciou-se em 2022, quando Albino Forquilha, presidente do partido PODEMOS e antigo activista do Centro de Integridade Pública (CIP), apresentou uma queixa-crime contra Nuvunga, acusando-o de difamação e calúnia.
Forquilha alega que Nuvunga o difamou ao afirmar publicamente que teria recebido 219 milhões de meticais pela suposta “venda da verdade eleitoral”, uma expressão usada em contexto de disputas sobre a credibilidade dos processos eleitorais e das organizações da sociedade civil.
Nuvunga, conhecido pelo seu papel na defesa dos direitos humanos, transparência e boa governação, nega as acusações e considera o processo uma tentativa de silenciar o activismo cívico em Moçambique.
O caso tem despertado ampla atenção pública, envolvendo figuras proeminentes da sociedade civil e reacendendo o debate sobre a liberdade de expressão e o espaço cívico no país.
Enquanto o processo segue o seu curso judicial, Nuvunga mantém o seu tom conciliador e confiante. “A justiça é o caminho da verdade, e a verdade é o que nos move”, afirmou o académico à saída da audiência. (Nando Mabica)







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