Considerada como sendo escola de jornalismo e centro de formação básica da maior parte dos actuais jornalistas da província de Manica, a Gesom atravessa neste momento, os seus piores dias.
As avarias constantes do emissor, facto agravado com a sua longevidade, aliada a escassez de recursos para atender as diversas solicitações da Rádio, colocam a Gesom numa situação complicada.
O emissor de 250 watts montado pela UNESCO aquando da fundação da rádio no início dos anos 2000, não sobreviveu ao tempo.
Neste momento a Gesom opera com um emissor emprestado a uma outra rádio, de 100 watts. Além da sua limitada capacidade e raio de cobertura, o emissor regista avarias frequentes, causando suspensões esporádicas e também frequentes das suas emissões.
Este facto tem causado enormes transtornos, não só para a própria direcção, jornalistas e locutores da Gesom, como também aos seus radiouvintes e parceiros.
A situação torna-se mais gritante quando não se vislumbram soluções a curto e médio prazos para a reposição do emissor que está avaliado em mais de 400 mil meticais.
Os contactos que tem vindo a ser encetados junto de diversos parceiros, visando encontrar fontes de financiamento para aquisição do novo emissor com capacidade superior ao actual, ainda não surtiram os efeitos desejados.
Sobrevivendo maioritariamente de publicidade radiofundida nas suas emissões, quando a rádio não opera a contento e não estiver no ar, perde confiança do seu público e consequentemente, reduzem as oportunidades de receber anúncios e divulgá-los.
Quando isso acontece, a rádio fica sem recursos para atender as suas diversas solicitações, incluindo o pagamento de remunerações e subsídios para os seus funcionários e colaboradores.
A fraca colecta de receitas acaba igualmente, impactando negativamente nos esforços da Gesom visando melhorar os subsídios dos seus colaboradores, o que contribui para a fraca motivação, desempenho e assiduidade dos jornalistas e locutores, que nos últimos tempos, exigem aumentos em face do crescente agravamento do custo de vida no país.
A Gesom “emprega” neste momento, mais de 65 colaboradores na sua maioria voluntários. O pouco que consegue arrecadar, não cobre as necessidades remuneratórias dos seus servidores e muito menos sustenta os custos operacionais, incluindo a manutenção do equipamento.
Os fundos arrecadados através do centro de formação de informática, são exíguos para responder as solicitações da rádio e as demandas do seu funcionamento.
O chefe da Redacção da Gesom, Pedro Tawanda, afirmou que o jornalismo não é uma profissão mas sim uma missão e o missionário, deve ser bem remunerado, como acontece com qualquer missionário e isto não está a acontecer na Gesom.
Queixou-se da alegada discriminação prevalecente, que está a ser perpetrada por alguns colegas das rádios e televisões de cobertura nacional, que consideram de “comunitários” os jornalistas da Gesom.
Com base nesta discriminação, os jornalistas da Gesom, segundo Tawanda, não tem sido alistados na cobertura de eventos realizados fora da capital provincial, sob pretexto de a rádio não ter cobertura fora do raio da cidade de CHIMOIO.
Argumentou que, mesmo se a cobertura da rádio se limitar a CHIMOIO e distritos circunvizinhos, o seu público deve ser alimentado com acontecimentos de outros distritos, províncias e do país em geral.
Justificou que os munícipes de Chimoio tem o direito de serem informados sobre factos que ocorrem noutros quadrantes do país e do mundo, que devem ser transmitidos através da Gesom.
Por isso, segundo Tawanda, a Gesom tem citado jornais, televisões e outras rádios de maior cobertura, como forma de alimentar e diversificar as fontes de informação para os seus ouvintes.
Defendeu que algumas televisões cujos jornalistas humilham os colegas da Gesom, também não chegam a alguns pontos da província e do país, salientando que, os residentes dos bairros periféricos e das zonas recônditas dos distritos sem cobertura da rede elétrica, acompanham as notícias do mundo através das rádios comunitárias, pois as televisões lá não chegam.
A mesma preocupação foi partilhada por todos os presentes do encontro com a brigada do SNJ que ontem visitou a Gesom no âmbito das celebrações da semana do jornalista moçambicano que se comemora no próximo dia 11 Abril.
Sérgio Teixeira representante do SNJ comitê local da GESOM, Luísa Mário Abrahamu Cufa e outros colaboradores da GESOM que intervieram no encontro dirigido pelo secretário provincial do SNJ de Manica, Victor Machirica, queixaram-se das humilhações de certos colegas da televisão e pediram o sindicato a promover respeito e tratamento igualitário entre os colegas de diversos órgãos.
Para eles, não há órgãos mais importantes que outros e que trabalhar ao serviço de uma rádio comunitária não deve ser motivo de desprezo e falta de consideração por outros jornalistas.
“Não entendo para onde vai a maldade do ser humano. É de lamentar o comportamento ruim de alguns dos nossos colegas. Temos que parar com a discriminação, os abusos e a falta de respeito para com os jornalistas das rádios comunitárias” – asseverou Luísa Mário.
O Administrativo da Gesom Celestino Chicó, falando na reunião, apresentou o quadro dramático em que vive a rádio, solicitando o apoio do SNJ na mobilização de parcerias que possam dar cobro aos problemas que a rádio enfrenta.
Reiterou ser principal preocupação da Gesom, encontrar financiamento para a aquisição do novo emissor, para garantir que a rádio esteja no ar regularmente.
Face ao apertar da situação financeira na Gesom, o Administrativo aventa a hipótese de reduzir o número de colaboradores, de modo a solucionar a sobrecarga e tornar sustentável o empreendimento.
No entanto, enalteceu o empenho, dedicação, colaboração e sacrifício que está a ser consentido pelos colaboradores, que sem salários ou com subsídios exíguos e atrasados, não medem esforços e mantém em pé a rádio e projectos conexos.
O secretário provincial do SNJ em Manica, Victor Machirica, reagindo ao informe e as preocupações apresentadas, solidarizou -se com a situação prevalecente e defendeu a necessidade de redobrar esforços com vista a solução dos problemas.
Sobre o emissor, afirmou ser necessário voltar a abordar a UNESCO e estreitar parcerias com outras instituições, governamentais e não governantas, de modo a encontrar soluções ajustadas aos problemas identificados e que são uma “dor de cabeça” para a rádio.
Para o efeito, sugeriu a elaboração de projectos de modo a interessar os parceiros nacionais e internacionais, governamentais e não governamentais a intervirem nos aspectos críticos, para que a curto e médio prazos, melhores dias regressem a Gesom.
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