Contou à nossa reportagem que o incrível animal, chegou àquele local totalmente desnutrido e muito fraco, uma vez que ainda era muito pequeno e a mãe havia o abandonado, facto que precipitou a acção dos furtivos.
Entretanto, com o resgate, seguiu-se um longo processo de trabalho até que o animal recupera-se e passasse a alimentar-se devidamente. Tonecas revelou que desde 2018, já foram recuperados 98 pangolins em diferentes contextos. O veterinário avançou que a sensibilização e consciencialização das comunidades em redor do Parque não só vem ajudando significativamente na redução de casos de tráfico de pangolins nos últimos anos.
Tonecas explicou que na província de Tete foi onde mais casos se registaram nos últimos anos, mas como as pessoas já sabem que o pangolim é um animal protegido algumas pessoas acabam comunicando ao PNG que encontraram o animal, que quando bebé se alimenta de leite (cat milk) e posteriormente de formigas e outros alimentos, tal como, verificamos do Pangolim Tembo, um animal afável e reconfigurado, e que está numa fase de evolução pronto a ser colocado no seu habitante.
De referir que o laboratório veterinário do PNG vem recuperando diversos animais, dentre eles leões, elefantes e outros. E neste momento, encontrasse a cuidar de três pangolins que estavam em situações difíceis e preocupantes, como o pangolim Tembo, que já estava à caminho do mercado negro, cujo destino séria um dos países asiáticos, onde poderia servir para alimentar os desejos de certos indivíduos que não medem esforços para acomodar seus interesses supostamente medicinais e sádicos, como a preparação de uma sopa com as escamas do pangolim.
Contudo, nos últimos anos, Moçambique tem levado à barra da justiça, vários indivíduos nacionais e estrangeiros envolvidos no tráfico de animais protegidos, havendo casos em que acabam sendo condenados a penas máximas e cumulativas, que chegam a atingir 30 anos de prisão maior, devido a reincidência nos crimes de caça furtiva. (Omardine Omar, no Parque Nacional de Gorongosa)
