Num país onde as escolas carecem de giz e as unidades sanitárias de medicamentos, ver o Estado priorizar aqueles que já exerceram o poder é um golpe profundo na confiança pública. É como se o Governo dissesse que quem serviu ao poder merece mais do que quem serve ao povo.
Enquanto os ex-dirigentes são compensados, o professor continua à espera do pagamento pelas horas que dedicou a ensinar; o enfermeiro continua a trabalhar sem condições; e o funcionário público, com o salário atrasado, continua a sustentar o funcionamento do país com sacrifício e esperança.
Essa medida, além de injusta, é moralmente insustentável. Mostra um Estado que cuida de si antes de cuidar de seus cidadãos, e um Governo que parece esquecer que a verdadeira grandeza política está no serviço, não nos privilégios.
Num tempo em que o povo precisa de sinais de seriedade, essa decisão soa como um grito de indiferença. É hora de repensar o sentido do poder: quem governa deve servir, não ser servido. (Jacob Mulonga)







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