Na manhã de ontem, (30.09), uma mãe chegou ao hospital às 7h para levar o seu bebé à pesagem de rotina. O atendimento, que só começou por volta das 8h, foi descrito como “muito lento”. Mesmo sem necessidade de vacinação, a mãe permaneceu no hospital até às 10h30 apenas para completar o processo de registo e observação médica.
O caso ganhou contornos mais graves quando, minutos antes da consulta, o bebé adormeceu. Segundo o relato, a enfermeira de serviço reagiu agressivamente:
“Vai acordar o bebé lá fora e depois entras. A consulta não é da mãe da criança, é do bebé”, gritou a profissional em voz alta, visivelmente nervosa e zangada.
Sentindo-se constrangida, a mãe obedeceu e retornou mais tarde. Mas a situação não terminou aí. Após acordar o bebé, a mãe entrou na sala para ser atendida com o bebé acordado, a seguir a mesma enfermeira viu o cartão da criança, que havia sido acidentalmente rasgado pelo bebé, a enfermeira voltou a reagir com rigidez, ordenando que a mãe colasse o cartão no hospital antes de prosseguir com o atendimento. Após a explicação de que só poderia fazê-lo em casa, a profissional teria gritado novamente: “Já disse para sair, vai colar o cartão e volta!”
Indignada, a mãe deixou o hospital com o sentimento de ter sido humilhada.
“Percebi que a enfermeira estava apenas a usar o poder para humilhar, em vez de atender com humanidade, reconheci o erro, pedi desculpas e garanti que colaria em casa, mas ela continuou impaciente com o grau de superioridade muito elevado, declarou à nossa reportagem.
O episódio expõe uma realidade preocupante: mães e bebés, em momentos de fragilidade, enfrentam não apenas longas esperas, mas também atitudes desumanas de profissionais que deveriam zelar pelo bem-estar das crianças.
A comunidade exige esclarecimentos urgentes e medidas concretas para garantir que o direito à saúde seja respeitado com dignidade e profissionalismo. (Milda Langa)