No mesmo evento, que antecede a reunião do Conselho Nacional que arranca neste Domingo, naquela urbe, Mondlane explicou que a criação da Anamola responde à necessidade de oferecer uma alternativa política ao país. “Queremos refundar Moçambique e pôr fim a cinco décadas de maus-tratos sofridos pelo povo”, declarou.
O líder partidário acusou as elites políticas de “monopolizarem as riquezas nacionais” e prometeu lutar para os recursos naturais beneficiarem directamente os cidadãos. “Não podemos admitir que um país com tantas reservas de gás, petróleo, grafite e rubis continue com famílias sem refeições diárias, crianças sem carteiras e hospitais sem condições”, frisou.
Mondlane defendeu também a libertação de mais de cinco mil pessoas detidas “por reclamarem votos roubados” e exigiu que o Estado assuma a responsabilidade de indemnizar famílias de vítimas de violência policial.
“Quem vai resolver isso é a Anamola, porque em 2028 vamos vencer as eleições”, garantiu.
Com apenas um mês de existência, o novo partido já realizou a primeira reunião da sua Comissão Executiva em Maputo e uma sessão do Conselho Nacional. Para Mondlane, este ritmo de trabalho mostra o compromisso da Anamola com a democracia interna.
O lançamento da Fundação Elvino Dias foi apresentado como um dos símbolos desse compromisso, “para que a luta e a memória dos que tombaram pela democracia continuem vivas no futuro de Moçambique”. (Rodrigues Luis, em Sofala)
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