O Director-Geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, informou que Marcos Roberto de Almeida, o “Tuta”, ficará numa penitenciária federal quando retornar ao Brasil.
Apontado como um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC) , ele foi preso no Sábado (17/5) em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, e aguarda decisão das autoridades estrangeiras sobre a permanência no país.
Falando a imprensa, Andrei afirmou que ainda não foi definida qual unidade prisional receberá Tuta — a Polícia Federal ainda não sabe se a Bolívia decidirá por uma extradição ou expulsão. “Aguardaremos as autoridades bolivianas. Respeito as autoridades do país para decidir. Expectativa é de que ocorra a expulsão imediata ou um processo regular de extradição, mas isso é [decidido] dentro da soberania e do processo do outro país”, explicou.
O Director da PF acrescentou que a corporação tem equipes e aeronaves de prontidão para a retirada do brasileiro do país. Tuta deve passar por uma espécie de audiência de custódia neste Domingo (18/5), quando a Justiça da Bolívia deve decidir a situação.
Prisão na Bolívia
- Conhecido como Tuta e apontado como a maior liderança do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Roberto de Almeida foi preso pela Polícia Federal (PF) em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, nessa sexta-feira (16/5).
- Antes de trabalhar para a facção, Tuta foi adido comercial no Consulado de Moçambique em Minas Gerais, entre 2018 e 2019.
- O Ministério Público de São Paulo (MPSP) chegou a anunciar que o criminoso foi morto pelo tribunal do crime da facção após ordenar a morte de um membro sem autorização da cúpula. No entanto, o corpo nunca foi encontrado.
- Conforme apurado pelo Metrópoles, a história da morte de Tuta foi plantada pelo PCC para despistar as investigações.
De acordo com a Polícia Federal, o líder do PCC estava foragido desde 2021. Ele foi condenado a 12 anos por organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Como mostrou o Metrópoles, na coluna de Mirelle Pinheiro, Tuta é um dos nomes mais enigmáticos e influentes do PCC fora dos presídios.
“Ele tentava renovar o registro de estrangeiro na Bolívia com documento brasileiro falso. O documento [boliviano] era materialmente legítimo, mas falso porque os dados brasileiros eram falsos”, comentou Andrei.
O preso constava na Lista de Difusão Vermelha da Interpol, o que motivou a intensificação dos esforços para localização e captura. (Metrópoles/INTEGRITY)
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