Mazanga afirmou que dos cerca de 25 mil ex-guerrilheiros que fizeram a guerra pela democracia durante 16 anos, hoje o número de membros aumentou e as exigências outras, e isto vem criando algumas desinteligências. Há problemas sérios de comunicação que precisamos melhorar e a desconfiança que deve ser recuperada.
Entende Mazanga que as contestações dos membros devem ser levadas de forma séria. Estou do lado dos estatutos do partido sobre a liderança. Saímos chamuscados das eleições e que deve haver uma sentada para avaliar a liderança. Eu não diria que apoio Ossufo Momade ou não apoio, eu estou do lado dos estatutos.
“O Presidente não se remove pelo Conselho Nacional, mas sim pelo Congresso. A RENAMO não pode lutar para o 2º lugar, mas sim, luta pelo poder. Em 2023, a RENAMO ganhou as eleições, mas não governou por uma questão estrutural do Estado, o que se repetiu em 2024”, explicou Mazanga.
Estou na CNE e digo que naquela lista não existe um lugar verdadeiro. As eleições foram fraudulentas e uma vergonha eleitoral. Mazanga entende que a RENAMO teve bom senso por tomar posse ao valorizar o que sobrou depois do roubo da Frelimo. Entretanto, Mazanga defende que está comunicando-se mal.
Em relação a Venâncio Mondlane, Mazanga disse que Venâncio Mondlane ganhou as eleições, mas não está governando, tudo por uma questão estrutural do sistema. Mazanga disse que as coisas são camufladas desde o distrito até chegar na CNE e no Conselho Constitucional. O político entende que “não houve transparência no processo eleitoral, o que dificulta comprovar quem venceu e quem perdeu.”
Prosseguindo, Fernando Mazanga reconheceu que Venâncio Mondlane é um animal político. É carismático e movimenta massas. Se não fosse por ele, ninguém conheceria o Albino Forquilha. E se a RENAMO tivesse apostado nele, os resultados seriam outros. Não se pode comparar Venâncio Mondlane e Afonso Dhlakama, porque cada um tem seu espaço. Mazanga disse que o presidente Dhlakama já tinha uma visão sobre Mondlane, uma vez que entendia que a mudança de Moçambique partiria a partir de Maputo.
Mazanga nega que a RENAMO tenha acabado e que terá um futuro risonho. “É importante que a RENAMO ressurja, mas primeiro deve reconhecer que falhou e se reinventar com a actual situação. A RENAMO deve fazer um diagnóstico e parar de apontar um a outro, porque as pessoas passam e a Instituição fica. Temos que ser humildes e trabalharmos para serem votados e não lutarmos para o segundo lugar (…)”, afirmou Mazanga.
Em relação ao compromisso político para um diálogo nacional inclusivo, Mazanga disse que não acreditava no acordo assinado no dia 05 de Março de 2025. Mazanga afirmou que a primeira negociação deveria ser com Venâncio Mondlane e não com os partidos e teria se evitado muita coisa como mortes, mas a Frelimo é como prego, podes rezar mil aves marias, mas sem pregar ele não entra. Mazanga defende que se deve estudar que partidos devem concorrer, porque existem partidos que não estão valorizando a democracia.
Mazanga entende que o momento é Venâncio Mondlane e durante as manifestações deveria se dar espaço a ele para continuar a dirigir as manifestações e a tirar problemas em que estão hibernados no íntimo das pessoas.
No entanto, Mazanga defende que o problema do País não são as pessoas, mas sim, a génese da Frelimo que é de exclusão, razão pela qual, independentemente de quem entrar para dirigir o País, enquanto existir este partido, os problemas vão prevalecer. Mazanga entende que o contrato social deve ser renegociado, porque o problema do País não é Venâncio Mondlane, porque até podem matar-lhe, mas a revolução não vai parar. (INTEGRITY)
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