De acordo com Mussanhane, “o que vai ser assinado na Quarta-feira é um instrumento que vai nos levar à reforma das leis e políticas que norteiam o nosso Estado moçambicano. E nós estamos convictos e estamos certos que este é o melhor caminho a seguir para termos um País pacifico. Um País que respeita as normas e leis, sendo legislado e acima de tudo garantir que a democracia seja uma realidade. Para termos democracia passaremos por teremos leis, políticas e instituições que garantam estes princípios e nós acreditamos que os caminhos que estamos levando estão assentes nestes objectivos.”
Entretanto, sobre a exclusão do ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane, Sebastião Mussanhane explicou que o mesmo será incluído na próxima fase, onde não só faraó parte ele, mas também outras figuras relevantes da sociedade civil, organizações religiosas e o povo moçambicano, em geral.
“Não só o Venâncio Mondlane, a sociedade civil, as organizações religiosas e de mais entidades e figuras que se acharem relevantes para este processo, incluindo a própria sociedade, a própria comunidade terá que fazer parte deste debate. Será um debate nacional. Queremos reconstruir o País e para isto é importante envolver a todos os moçambicanos. É preciso entender que neste momento o acordo é entre entidades e não pessoas (…)”, defendeu Mussanhane.
De referir que em forma de sarcasmo, Venâncio Mondlane publicou na sua página oficial do Facebook o seguinte: “Se o acordo da CSP – Coligação dos Sem Povo – tiver sucesso, então em Moçambique os macacos passarão a ser Engenheiros Informáticos.” Na mesma senda, anunciou um lembrete de VM7 Podcast que será transmitido nesta Terça-feira (04.03), quando forem 18 horas, onde o assunto em destaque é sobre “Um acordo entre partidos, sem povo.” (Omardine Omar)