O partido alegou que Mondlane, por meio de seus assessores, violou a confidencialidade do acordo, o que motivou a medida.
A decisão foi confirmada durante a décima Sessão Ordinária do Conselho Político do PODEMOS, realizada em 14 de Fevereiro. Duclésio Chico, porta-voz do partido, afirmou que Mondlane não manteve o compromisso com os princípios estabelecidos.
Além disso, o PODEMOS criticou o presidente do Centro para Democracia e Desenvolvimento (CDD), Adriano Nuvunga, acusando-o de mentir para Albino Forquilha, presidente do PODEMOS, ao afirmar que o seu líder teria recebido uma soma significativa de 219 milhões de meticais para “vender a verdade eleitoral”.
O Acordo Coligatório foi fundamental para o PODEMOS, permitindo-lhe eleger 43 deputados na décima legislatura do parlamento de Moçambique, fortalecendo sua posição política no país. O rompimento com Mondlane, portanto, representa um ponto de inflexão nas alianças políticas moçambicanas. (Nando Mabica)