A acção, que durou poucos segundos, foi registada por câmaras de videovigilância instaladas na área e revelou a violência e o nível de planeamento envolvidos no crime.
De acordo com as imagens recolhidas, a vítima estacionou o seu veículo e dirigia-se a pé para um local não identificado. Enquanto caminhava, uma viatura Toyota Ractis prateada, sem matrícula, aproximou-se rapidamente e parou ao lado do carro da vítima.
Dois indivíduos que aparentavam ser pedestres começaram a seguir a vítima. Um deles, trajando calças jeans, camisa branca com escritos e sapatilhas pretas com atacadores brancos, aproximou-se da vítima e, num movimento brusco, agarrou-a e tentou colocá-la à força dentro do carro.
Durante a acção, ambos caíram ao chão, mas o sequestrador rapidamente levantou-se e conseguiu empurrar a vítima para o banco de trás do veículo.
Enquanto isso, o segundo sequestrador, vestido completamente de preto, incluindo sapatilhas e chapéu, retirou uma pistola da cintura e apontou para os transeuntes, intimidando qualquer tentativa de intervenção.
O motorista do Toyota Ractis, que vestia uma camiseta de riscas brancas, saiu do veículo para auxiliar na acção. Armado com uma AKM, reforçou as ameaças e ajudou a colocar a vítima no interior do carro. Após concluir o rapto, os três criminosos fugiram em alta velocidade.
O rapto foi realizado em plena luz do dia, numa área movimentada, deixando testemunhas em estado de choque. Apesar da presença de pessoas no local, a utilização de armas intimidou qualquer tentativa de intervenção.
Este é mais um caso que levanta preocupações sobre a segurança pública na cidade de Maputo, onde crimes como este têm gerado um clima de medo e insegurança.
Contudo, este é o primeiro sequestro deste ano, depois de um festival de sequestros durante o ano passado, com mais intensidade na cidade e província de Maputo. E preferencialmente, cidadãos de origem asiática e empresários. (Bendito Nascimento)