Porque o posto administrativo de Macate, distrito com o mesmo nome, debate se com escassez do precioso líquido as famílias recorrem a poços tradicionais e a céu aberto e riachos para acarretar água para consumo colocando assim as suas saúdes num perigo iminente.
São visíveis micróbios e resíduos estranhos na água que as famílias consomem, carecendo para tal de um adequado tratamento das fontes por onde a população recorre para aquisição que é vital para o homem.
Os bairros, Nyamachato, 7 de Abril, 1 de Junho e Josina Machel, onde cada é possível ver apenas uma bomba de água potável o que não é suficiente atendendo e considerando o número de habitantes são os que debatem se com escassez do precioso líquido e em condições para o consumo humano.
Os dois poços tradicionais infectados de micróbios atendem o bairro Josina Machel porque a única bomba de água potável lá existente para além de estar distante da zona habitada não responde a demanda.
No mesmo cenário, verifica-se no bairro 7 de Abril onde os moradores disputam uma e única bomba de água potável pelo que pedem ao governo para implantar outras fontes de água visando evitar que a população consuma água dos poços tradicionais e riachos porque não oferecem segurança para a saúde.
O secretário do bairro 7 de Abril, Olívio Luís, disse que a população já reportou a situação por várias vezes e até então, não há luz verde no fundo do túnel.
Face a crise de água potável no posto administrativo de Macate alguns agentes económicos implantaram alguns fontanários públicos onde cada família paga 30 meticais por mês, mas o fornecimento é feito com restrições e deixa a desejar.
O governo do posto administrativo de Macate no distrito com mesmo nome, admite haver escassez de água potável na região e afirma que está em manga um plano para prover mais água potável para a população. (Pedro Tawanda, em Manica)