A EN4, uma via estratégica para a conexão entre Moçambique e África do Sul, permanece bloqueada por barricadas impostas pelos manifestantes.
A portagem da Matola, normalmente movimentada, está deserta, destacando a gravidade da situação. A ausência de transporte de passageiros forçou muitas pessoas a deslocarem-se a pé para os seus destinos.
Um autocarro da empresa Lalgy foi incendiado parcialmente no bairro de Malhampsene, aumentando o clima de instabilidade.
Os manifestantes, mobilizados no âmbito do período “4×4” anunciado por Venâncio Mondlane, utilizaram diversos métodos para bloquear as estradas e impedir a circulação de veículos, reflectindo uma resistência organizada.
O movimento de pessoas a pé pelas estradas reflecte o impacto directo dessa mobilização na rotina da população.
Os eventos sugerem uma escalada de tensões políticas e sociais em Maputo, com efeitos negativos sobre a economia e a mobilidade local. A destruição de bens e os relatos de violência elevam a gravidade do momento e exigem uma resposta urgente para evitar mais danos e proteger a segurança dos cidadãos.
A violência e os bloqueios afectam tanto os trabalhadores quanto as empresas que dependem do trânsito pela EN4. (Nando Mabica)