Em carta datada de 21 de outubro de 2024, Samia Suluhu Hassan diz que “na sequência do lamentável incidente das mortes de Paulo Guambe, representante do partido PODEMOS e de Elvino Dias, Advogado de Venâncio Mondlane, no dia 19 de outubro, a SADC apela que às autoridades policiais da República de Moçambique para que tomem todas as medidas necessárias para que uma investigação seja devidamente realizada.”
A Presidente da Tanzânia e do organismo acima mencionado, refere que “exortamos também todas as partes interessadas a exercerem contenção enquanto as autoridades competentes realizam investigações.”
Samia Suluhu Hassan garantiu que “a SADC observou que geralmente as eleições na República de Moçambique tiveram lugar de forma pacífica. E é este espírito que a SADC insta todas as partes interessadas a defenderem no período anterior e depois do anúncio oficial dos resultados eleitorais. Como tal, apelamos a todas as partes interessadas para que garantam que a paz e a estabilidade em Moçambique continuem a prevalecer.”
De referir que o assassinato do advogado Elvino Dias e do mandatário do PODEMOS, Paulo Guambe já foi condenado por vários governos, organizações regionais, continentais e mundiais, para além de diferentes instituições nacionais e cidadãos moçambicanos, facto até que já levou a população para a rua e outros a queimarem passaportes por não se identificarem mais com o rumo que o País está a seguir, onde para além das vitimas acima mencionadas, o mesmo estilo de assassinato já aconteceram com o jornalista Carlos Cardoso, Jeremias Pondeca, Paulo Machava, Gilles Cistac, Anastácio Matavele e vários outros cidadãos patriotas que devido as suas localizações, os seus casos não foram tão mediatizados e seus assassinos vivem impunes e a francesa na República de Moçambique. (Omardine Omar)