“Estamos aqui em Namapa para dizer aos jovens, aos homens, às mulheres, que nós queremos fazer da nossa província de Nampula, incluindo aqui em Namapa, o mesmo que já fizemos em Nacala. Trabalhamos para o povo e criamos melhores condições para o povo”, destacou Chapo, referindo-se aos avanços registados em Nacala Porto e Nacala Velha sob sua liderança.
Para ilustrar o desafio que os eleitores enfrentarão nas urnas, Chapo comparou a escolha do futuro presidente de Moçambique à de um motorista que guiará o destino do país: “Vamos supor que nós aqui em Namapa somos passageiros e queremos subir a um carro para ir a Nampula ou Pemba. Temos que escolher um motorista, e são quatro que vamos escolher no dia 9 de outubro”, começou ele.
Chapo descreveu o primeiro “motorista” como alguém que, apesar de admitir não saber conduzir, pede a confiança dos eleitores: “O primeiro motorista está a dizer que não sabe conduzir. Vocês também nunca o viram a conduzir, mas ele diz que, quando se sentar no carro, vai aprender a conduzir convosco lá dentro.”
A seguir, apresentou-se como o segundo motorista: “Este segundo vocês já lhe viram a conduzir o povo em Nacala Porto e Nacala Velha”, disse, sublinhando a sua experiência de liderança e os resultados obtidos naquelas regiões.
Chapo também criticou os outros dois “motoristas”. O terceiro, segundo ele, “fala muito e acerta pouco” e, tal como o primeiro, nunca conduziu: “Diz que vai saber conduzir só quando se sentar no carro.”
Por fim, referiu-se ao quarto motorista como “pior ainda”, dizendo que “nem se sabe se um dia vai conduzir”.
A metáfora de Chapo serviu para sublinhar a importância de escolher líderes com experiência comprovada (os da FRELIMO neste caso), ao invés de “promessas vazias”. (Bendito Nascimento)