Os relatos e imagens presenciados pelos advogados em prontidão, partilhados pelos cidadãos e outros divulgados pelos meios de comunicação social mostram a violência da polícia contra os cidadãos que se pretendiam manifestar, incluindo o uso de bastões, gás lacrimogêneo e detenções arbitrárias.
Estas acções não só violam os direitos fundamentais dos cidadãos, mas também põem em causa a democracia, que é um valor conquistado com muito sacrifício de todos os moçambicanos. Na verdade, o direito à liberdade de reunião constitui um dos pilares da democracia e deve ser respeitado pelas autoridades, que, por sinal, têm o dever de proteger e promover os direitos humanos dos cidadãos.
A Ordem dos Advogados de Moçambique reafirma o seu compromisso com a defesa dos direitos humanos e do Estado de Direito Democrático, e continuará a trabalhar para garantir que os direitos fundamentais dos cidadãos moçambicanos sejam respeitados e protegidos. Por isso, saúda e encoraja aos advogados que estiveram em prontidão na reposição da justiça, nomeadamente, apoiando os cidadãos detidos arbitrariamente. (Comunicado)