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“Obrigado governo por ter tirado à vida da única filha desta família”, ironizou a Avó da Eunice Matsinhe, a jovem morta em “faroeste policial” na Matola Gare e que sonhava ser advogada

INTEGRITY-MOÇAMBIQUE, 6 de Outubro de 2025-O país volta a chorar. Mais uma vez, uma bala arranca a vida de uma jovem inocente, e o silêncio do poder pesa como chumbo sobre o coração do povo. Eunice Matsinhe tinha apenas 20 anos. Sonhava ser advogada, queria defender os outros, mas acabou vítima de um sistema que parece não defender ninguém.

6 de Outubro, 2025
em Direitos Humanos
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“Obrigado governo por ter tirado à vida da única filha desta família”, ironizou a Avó da Eunice Matsinhe, a jovem morta em “faroeste policial” na Matola Gare e que sonhava ser advogada
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Foi em Matola Gare, na semana passada. Disparos feitos por homens armados atingiram a viatura onde Eunice seguia. Testemunhas dizem que o alvo seria um agente da Polícia da República de Moçambique (PRM). Mas, como sempre, quem paga é o povo.

No dia do funeral, o choro tornou-se grito. Centenas de pessoas acompanharam o corpo da jovem num silêncio pesado, interrompido apenas por vozes de revolta e desespero. Entre elas, uma mulher, tida como avó da vítima, ergueu o rosto molhado de lágrimas e disse, num tom que misturava dor e ironia:

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“Obrigado, governo, por ter tirado a vida da única filha desta família. Por falta de controlo dos vossos polícias, agora enterramos o nosso futuro.”

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A multidão chorava. Não apenas por Eunice, mas por todos os filhos e filhas que já partiram, mortos pela violência, pela fome, pela indiferença.

Com voz trémula, a idosa continuou:

“Estamos pedindo ao nosso governo que nos olhe com humanidade. Todos os dias morremos de fome, sem dinheiro, sem comida… e agora também com as vossas armas. Obrigado, governo, por tudo o que nos fazem, por nos matarem sem piedade.”

As palavras ecoaram como um apelo que ninguém quis ouvir. O governo cala-se. A polícia silencia. Nenhum pedido de desculpas, nenhuma explicação, nenhum gesto de compaixão. O silêncio tornou-se cúmplice, e o povo sente-se abandonado.

Para muitos moçambicanos, a morte de Eunice é mais do que uma tragédia, é um símbolo do descaso, da impunidade e da distância entre os que governam e os que sofrem. É o retrato cruel de um país onde as balas falam mais alto que a justiça, e onde a vida de um jovem parece não ter valor.

Até hoje, nenhuma autoridade assumiu responsabilidade pelo que aconteceu em 1 de Outubro, em Matola Gare. Nenhuma voz oficial se levantou para consolar, para esclarecer, para mudar.

E assim, entre lágrimas e revolta, o povo repete a mesma pergunta que já se tornou clamor nacional:

Até quando o governo vai assistir, em silêncio, à morte dos seus próprios filhos? (Nando Mabica)

 

 

Tags: AssassinatoFaroesteMatola-GarePolicial
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