“O projecto e programa Capex surge após uma análise técnica dos nossos equipamentos. Assim como, uma análise estratégica dos 50 anos de existência da HCB, onde parte significativa dos equipamentos tem um tempo de serviço próximo a este tempo, facto que coloca riscos operacionais que foram analisados e convertidos em projectos investimentos que constam neste programa Capex. Nós pretendemos fazer a reabilitação e modernização da nossa cadeia de produção, de modo a segurar uma sustentabilidade, fiabilidade e longevidade destes equipamentos”, avançou José Munice.
Em seguida defendeu que “em termos de abrangência é toda cadeia, desde a produção até ao transporte, temos a central que está aqui com cinco grupos geradores. Na central vamos fazer a substituição dos alternadores que é a parte fixa dos grupos geradores. Vamos fazer a substituição das turbinas, dos sistemas de controlo, dos sistemas auxiliares e outros sistemas periféricos. Saindo da central e seguindo a cadeia de produção e passando agora para o transporte, vamos até a subestação de Songo onde ocorre a conversão de energia de corrente alterna para corrente contínua que nos permite ir transportar esta energia para África do Sul para além de ter as linhas que vão para o Zimbabué, assim como, para o centro e Norte de Moçambique.”
José Munice disse que “na subestação de Songo vamos proceder à substituição das válvulas conversoras, os equipamentos de controlo, reabilitação dos transformadores, equipamentos e aparelhos de manobra de corte. É aqui onde teremos a maioria do investimento previsto neste programa Capex Vital.”
De acordo com o administrador-executivo para área de produção, transporte de energia e procurement, José Munice, “a energia que sai de Cahora Bassa vai também para o centro e Norte, entregamos esta energia e passa está energia para a subestação de Matambo, então prevemos fazer investimentos para modernizar e substituir alguns equipamentos que já estão fora do período de vida útil.”
Relativamente aos custos totais para as reformas em curso, o administrador disse que estão fazendo actualizações em função de mudanças recentes do mercado e até na estratégia de implementação deste projecto que será o maior de todos, o que não permite ter um orçamento actualmente definido, mas que tudo será anunciado assim que forem actualizados. Entretanto, parte significativa das reformas serão feitas com capitais próprios da HCB, mas também estão em negociações com agências de desenvolvimento para avançarem com o financiamento ao projecto e o valor é assegurado.
O projecto está subdividido em etapas, de 2022 a 2024 se realizado a reabilitação dos transformadores e actualmente estão em negociações para fase de reabilitação da estação conversora que contempla essencialmente as válvulas e o sistema de controlo. Entretanto, o processo de transformação terá duração de 10 anos, ou seja, de 2022 – 2032, mas depois terão um período de entrega e condicionamento dos equipamentos, o que poderá levar o processo até 2034.
“Os 4000 MW contam com a central Norte que são 1245 MW. Contam com a central solar que serão 400 MW e outras iniciativas que a HCB vai participar ao longo do País na implementação de projectos de electricidade”, disse Munice.
Explicando sobre o projecto da central Norte, o dirigente afirmou que “que a mesma não faz parte do Capex Vital, mas sim, está no projecto de expansão. Os projectos tem várias etapas e nós estamos na etapa de desenvolvimento e neste momento fizemos estudos de impacto sócio-ambiental, hidrológico e dentro em breve teremos o consultor que vai nos acompanhar nesta fase de desenvolvimento do projecto.”
“Nós contamos que até 2032 vamos ter o projecto implantado. Teremos cerca de 2 anos de desenvolvimento e depois seguem-se as etapas de procurement, de engenharia, fabricação dos equipamentos que teremos mais três anos, mais ou menos e os restantes para a construção e condicionamento dos equipamentos”, avançou Munice.
Contudo, o administrador-executivo para área de produção, transporte de energia e procurement, José Munice defendeu que “os desafios ambientais são cíclicos e nós estamos nesta situação agora, mas poderemos ter ciclos melhores que estes, então o que se olha é a média da disponibilidade de água ao longo de ciclos maiores, onde os investimentos que nós prevemos para a central Norte têm isso em conta, existem estudos que mostram o potencial e estamos fazendo a actualização neste momento. Após, está actualização vai se fazer um estudo de viabilidade que vai mostrar em que molde deve ser implantada está central e qual é capacidade, e em que regime deve funcionar e investida, e espera-se que em 2032 o projecto arranque.” (Omardine Omar, em Tete)
 
 
			



 




 
 
 
 
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