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Entre avanços e recuos: Acesso à energia eléctrica no centro das preocupações nas zonas rurais

INTEGRITY-MOÇAMBIQUE, 30 de Outubro de 2025-Mais da metade da população moçambicana, reside em áreas rurais onde há défice de vários tipos de serviços sociais básicos. O governo apostou na electrificação rural como solução para impulsionar o desenvolvimento das comunidades e promover a inclusão social e económica, visando a redução das assimetrias entre o campo e a cidade.

30 de Outubro, 2025
em Grande Reportagem
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Entre avanços e recuos: Acesso à energia eléctrica no centro das preocupações nas zonas rurais
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O programa de electrificação rural e Energia para todos, inseridos no quadro da Estratégia Nacional de Energia e inspirados na grande agenda global das Nações Unidas sobre o acesso universal a electricidade 2015/2030, saíram do papel para a realidade em 2020.

A energia eléctrica está iluminando vilas, aldeias e passou a melhorar a qualidade de vida das pessoas e esta trazer mudanças estruturais nas zonas rurais.

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A melhoria dos serviços sociais e económicos nas zonas rurais é notável. O destaque vai para a área da saúde, educação, segurança pública, comunicação, abastecimento de água e saneamento, o empreendedorismo, a rede comercial, industrial, bem como na criação de empregos temporários e permanentes.

A taxa de acesso à energia eléctrica nas zonas rurais situa-se actualmente em 30%, houve um crescimento de 5 vezes mais se comparado com o ano 2020, que tinha apenas 5% da taxa de acesso.\

Tal desempenho é fruto da materialização dos programas de electrificação rural concretizados pelo governo através da Electricidade de Moçambique e do Fundo Nacional de Energia.

Apesar dos avanços significativos, ainda há um grande desafio no acesso a electricidade, uma vez que mais da metade da população reside nas comunidades rurais.

O governo está mobilizando recursos não só para garantir a expansão como também para melhorar a rede já existente. Actualmente existem no país 61 postos administrativos que não estão electrificados de um universo de 419.

As pessoas desprovidas, dizem que vêem a corrente eléctrica passar pelas suas comunidades para outras áreas circunvizinhas e sem nenhuma explicação plausível por parte das autoridades competentes, o que acentuam um ambiente de descontentamento.

A demora no acesso à energia eléctrica tem provocado greves esporádicas nas comunidades que culmina com bloqueios de vias de acesso como forma de exigir resposta.

Em algumas comunidades da província de Maputo, houve registo de casos de impedimento de circulação de viaturas da EDM e derrube de postes de transporte de energia.

A EDM confirma o cenário, mas diz que tem feito o seu melhor no contacto permanente com as comunidades na explicação do ponto de situação dos programas em curso visando o acesso universal a energia eléctrica.

Em Tchonissa uma das comunidades periféricas da vila autárquica de Boane, na província de Maputo, a população aguarda pelo acesso há vários anos. A rede eléctrica está praticamente concluída. Mesmo com postes e cabos eléctricos colocados, alguns moradores locais perderam esperança.

Os comerciantes de Txonissa, recorrem ao uso de gás para a conservação dos produtos frescos, mas dizem não ser uma medida sustentável.

“A botija de gás custa 3200 meticais e eu tenho três congeladores, portanto gasto por mês por 9600. Essa situação é desgastante, acabo não ganhando nada, mas também com este calor usar gás é um grande risco, precisamos de energia para trabalhar”, desabafou Angélica Matusse, dona de uma mercearia.

Para alguns residentes da comunidade de Txonissa, que preferiram falar a nossa reportagem em anonimato, contam que há pessoas próximas que já têm energia, uma vez que tiveram que subornar os técnicos da EDM.

Deploram a falta de clareza na gestão dos projectos de electrificação e afirmando que a situação abriu caminho para o enriquecimento ilícito supostamente de técnicos da EDM que estão ligados ao processo de expansão da corrente eléctrica.

As chamadas ilhas, ou seja, a existência de pessoas no mesmo bairro que beneficiam da energia e outras não, esta acontecer a escala nacional.

A EDM explica que a situação está ligada a aspectos meramente técnicos de planeamento em função da disponibilidade dos recursos financeiros.

“Temos que observar os aspectos técnicos, antes de iniciarmos as obras temos um planeamento e esse traçado que temos que seguir para garantir que haja qualidade na energia que queremos oferecer aos cidadãos. Compreendemos da preocupação e o que podemos assegurar é que o programa decorre em fases e todas as pessoas serão abrangidas”, disse Issufo Somar, técnico da EDM, afecto no Programa Energia para Todos.

Há necessidade de reforçar o engajamento comunitário 

A população não compreende a racionalidade dos aspectos técnicos, uma vez que há pessoas que se beneficiam da energia fora da linha definida. Perante essa situação, muitas famílias andam com expectativas frustradas.

Os líderes comunitários em várias comunidades da província de Maputo, relatam factos de venda de postes de energia para fins de ligação domiciliaria. Trata-se de um assunto antigo que já foi normalizado.

“O assunto já apresentei várias vezes nas reuniões com as estruturas do posto, governo do distrito e até na província, mas até aqui nada muda.  Há quebra de confiança entre a população e as instituições de energia, há necessidade urgente de resgatar o ambiente que nos caracteriza”, defendeu o líder comunitário de Mutaze Joaquim Alane.

A falta de honestidade e compromisso na prestação de serviços a população, supostamente por parte de alguns técnicos da EDM ou de empresas subcontratadas, coroe os valores éticos e morais na sociedade moçambicana.

Os líderes comunitários alertam para o risco de anarquização da corrente eléctrica e exigem medidas urgentes contra o comportamento desviante.

As reclamações que chegam dos distritos de Boane, Moamba e Manhiça, são apenas uma amostra daquilo que se vive um pouco pelo país. As autoridades tradicionais e comunitárias já perderam o controlo da situação, devido à morosidade na materialização das promessas. Dizem que já não conseguem reunir com a população, devido ao incumprimento no acesso à energia.

A EDM distancia-se dessas práticas que contrariam as regras internas. A instituição pede a denuncia dos infractores para poder tomar medidas.

A empresa sublinhou que todos os colaboradores conhecem o manual do código de conduta e tudo está claro em relação à má conduta.

Contudo, a electricidade de Moçambique, sabe que há comportamentos desviantes que minam os princípios éticos, beliscando a imagem e reputação da instituição, mas afirmou que caso se confirme o envolvimento de colaboradores em actos dessa natureza serão tomadas as medidas necessárias.

Exiguidade de fundos adia sonho de acesso à energia há milhares de famílias nas zonas rurais

A EDM, diz que todos os problemas levantados se resumem em torno de exiguidade de fundos para dar resposta tempestiva na provisão da electricidade.

A situação obrigou a paralisação de 16 obras em que foram executadas em igual número de postos administrativos.

As obras estão orçadas em mais de 23 milhões de dólares norte-americanos.

Há também 38 projectos para igual número de postos administrativos com contractos assinados e visados pelo Tribunal Administrativo, mas o arranque dos trabalhos está dependente da disponibilidade financeira. Para viabilizar os projectos em referência, são necessários 86 milhões de dólares norte-americanos.

Para o efeito, o governo está a fazer corredores juntos dos seus parceiros visando a mobilização dos fundos. Além de questões financeiras, a EDM, diz que a sabotagem das infraestruturas eléctricas e furto de energia está comprometendo os avanços.

No período entre 2024 a Setembro de 2025, a empresa acumulou um prejuízo de cerca de 9 mil milhões de meticais. Trata-se de um valor que dava para prover energia a mais de 171 mil famílias.

A sabotagem de infraestruturas eléctricas também tem impacto devastador nos sectores-chave como na saúde, educação, abastecimento de água, produção agrícola, industrial e na área doméstica e a reposição tem altas implicações de recursos materiais, humanos e financeiros.

Os desafios de electrificação rural também estão relacionados com a dispersão da população, longas distâncias, dificuldades de mobilidade nas zonas rurais devido as péssimas condições de estradas e interrupção das actividades na época chuvosa, chegada tardia do material eléctrico produzido fora do país entre outros. Mesmo assim, a EDM, renova a esperança as famílias que ainda não tem corrente eléctrica e sublinha que o governo vai cumprir o seu compromisso de dar energia a todos os moçambicanos atem 2030.

No geral, a taxa de cobertura da electricidade em Moçambique situa-se em 64,5% de cobertura. (Omardine Omar)

 

Tags: EnergiaParaRecuosTodos
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