Em comunicado citado pela agência Reuters, o grupo afirmou a sua disponibilidade para iniciar de imediato negociações mediadas para definir os detalhes do plano, que inclui também a transferência da administração do enclave.
O Hamas sublinhou que “valoriza os esforços árabes, islâmicos, internacionais e os do presidente Trump”, enaltecendo o apelo ao cessar-fogo, à troca de prisioneiros e à entrada urgente de ajuda humanitária.
Contudo, o movimento não se pronunciou sobre uma das exigências centrais colocadas por Israel e pelos Estados Unidos: o desarmamento, condição que já havia rejeitado anteriormente.
A posição do Hamas surge após Donald Trump ter estabelecido um prazo até Domingo para o grupo aceitar ou recusar o plano de 20 pontos. O chefe da Casa Branca não esclareceu se os termos apresentados poderão ser objecto de negociação, como reivindica o movimento palestiniano. (Nando Mabica)