O anúncio foi feito pelo presidente do Conselho de Administração da companhia, Agostinho Francisco Langa Júnior, durante uma conferência de imprensa de balanço dos primeiros quatro meses da nova Comissão de Gestão.
Langa Júnior esclareceu, no entanto, que as cinco aeronaves não serão novas. “Em nenhum momento prometemos ir buscar aviões novos”, afirmou. O presidente explicou que a compra de aeronaves novas é um processo que pode levar até três anos, e a prioridade da companhia é responder à “crescente demanda” de forma mais imediata. “Nós queremos aviões para ontem”, frisou.
Durante o encontro, o Conselho de Administração fez uma avaliação positiva do trabalho realizado nos últimos quatro meses. A gestão destacou a aquisição de um avião e o aumento das receitas da companhia, que subiram de 9 para 12 milhões de dólares.
“A nossa avaliação dos primeiros quatro meses é uma avaliação positiva, nós julgamos que estamos no caminho certo”, disse Langa Júnior. O dirigente sublinhou ainda que, embora não tenham atingido todos os resultados esperados, a equipa já conseguiu ter “algum domínio dos processos” da empresa.
Langa Júnior revelou que a LAM conseguiu ultrapassar diversos problemas operacionais, resultando em ganhos financeiros que permitem cobrir os custos diários da empresa. “Já conseguimos, com as receitas geradas nas operações diárias, cobrir as operações”, explicou, ressalvando que este valor não inclui o pagamento das “dívidas acumuladas” da empresa.
“Tirando as dívidas, a LAM consegue hoje cobrir os seus custos operacionais, incluindo o pagamento dos alugueres desses quatro aviões”, concluiu, referindo-se às aeronaves que a companhia opera actualmente. (Ekibal Seda)
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