Discursando em língua inglesa, perante uma plateia composta por líderes religiosos, políticos, intelectuais e representantes da sociedade civil de várias partes do mundo, Machel destacou a urgência da paz e da solidariedade global, defendendo que a justiça só é possível quando guiada pela empatia, pela imparcialidade e pela integração.
As suas palavras arrancaram fortes aplausos, especialmente no momento em que evocou a realidade de povos que sofrem com conflitos armados e agressões, como Moçambique e Palestina, que continuam a enfrentar ciclos de violência e instabilidade.
“Só a justiça enraizada na empatia, na imparcialidade e na integração pode nutrir a cura e reconstruir a confiança”, afirmou Machel, apelando a um compromisso colectivo para alcançar uma paz justa e duradoura em todas as comunidades atingidas pela guerra.
O encontro, promovido pelo Vaticano, reforçou o papel da Santa Sé como palco de diálogo e reconciliação entre povos, encerrando com um apelo colectivo para que o princípio da Fraternidade Humana se traduza em acções concretas contra a violência, a exclusão e a desigualdade. (Nando Mabica)