“Acima de tudo está a vida humana, a saúde pública é que está em causa. Razão pela qual temos que suspender temporariamente”, anunciou a governante durante a sessão extraordinária do Governo dos distritos de Manica, avançado que a medida será implementada em dias.
De acordo com a governadora, durante o período de interdição os visados deverão se reorganizar garantindo que voltem a explorar os minerais sem prejudicar o meio-ambiente, pois há rios daquela província que estão a ser poluídos com mercúrio, cianeto e outras substâncias perigando a vida dos cidadãos.
“Queremos que se organizem para uma exploração sustentável, a vida humana está em primeiro lugar, deve merecer a nossa maior atenção. Acreditamos que essa suspensão poderá permitir que, nos leitos dos rios onde havia dragas, seja reorganizada e volte a passar água limpa como no passado”, contou.
Francisca Tomás reconheceu o impacto negativo que a paralisação da exploração pelas 28 empresas mineradoras que operam na província terá no rendimento das famílias em particular e na economia no geral.
“É verdade precisada pela nossa economia deste sector mineiro para o seu crescimento. Muitas famílias também dependem desta actividade, mas é necessário diversificar para garantir que a população não fique prejudicada”, justificou. (Ekibal Seda)