O reconhecimento da incapacidade foi manifestado publicamente pelo Secretário de Estado na província de Manica, Lourenço Lindonde, durante um encontro com a segunda comissão da Assembleia da república que está de visita a Manica.
Lindonde afiançou que o governo provincial não tem solução imediata para parar com a poluição dos rios Révuè, e Messica que apesar de apresentarem níveis altos de poluição com águas visivelmente turvas alimentam a barragem de Chicamba principal fonte onde a empresa Água da Região Centro (ADRC) capta o precioso líquido para fornecer ao domicílio da cidade de Chimoio e vilas de Gondola e Manica e seus arredores.
“O fenómeno poluição dos rios no distrito de Manica tem contornos que ultrapassam as competências das autoridades distritais e provinciais, pelo que a intervenção deve ser feita ao mais alto nível, assumimos que há aspectos que não estão ao nosso nível, pelo que a busca de solução ao nosso nível requer muito cuidado”, afirmou tendo dito que a situação, que deixa a água turva e coloca em risco a saúde pública, só poderá ser resolvida mediante medidas estruturais e coordenadas a partir de Maputo.
No entanto, os efeitos da poluição já se fazem sentir nas torneiras de água, fornecida pela empresa água da região centro ADRC que chega visivelmente turva, pondo em causa a vida dos consumidores.
Contudo, no primeiro semestre do presente ano o governo moçambicano sancionou 5 empresas maneiras que usavam dragas para extrair ouro no distrito de Manica e apreendeu o respectivo Material. (Pedro Tawanda, em Manica)
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