Em comunicado divulgado esta Sexta-feira, a Delegação, que representa os interesses do sector privado junto ao Governo distrital, critica o silêncio das autoridades e convoca todos os empresários, agentes económicos e comerciantes a encerrar as suas actividades por sete dias.
“Haverá paralisação de todas actividades económicas ao nível do Distrito, desde as mais pequenas até às maiores, nomeadamente transporte, turismo, serviços financeiros (bancos comerciais), indústria, bombas de combustível e todo o comércio em geral”, refere a nota.
A greve económica está agendada para o período de 21 a 27 de Julho de 2025, durante o qual os estabelecimentos deverão permanecer fechados e os operadores económicos orientados a permanecer em casa.
Para marcar o início do protesto, uma marcha pacífica está prevista para Segunda-feira, 21 de Julho. A concentração será no cruzamento de Lilondo, com destino ao Centro de Interpretação do Local Histórico (Massacre de Mueda).
A iniciativa visa pressionar o Governo a tomar medidas concretas para garantir a segurança no corredor económico e restaurar a confiança no ambiente de negócios da região.
O Governo distrital de Mueda ainda não emitiu um comunicado oficial directamente à paralisação prevista de 21 a 27 de julho, mas fontes informais indicam que autoridades locais estão em reunião permanente para preparar uma resposta urgente que combine reforço de segurança e mediação com os promotores do protesto. (Nando Mabica)
