Severina Chissale, irmã de Arlindo, foi quem veio pôr fim à especulação sobre o desaparecimento do irmão, após relatos surgirem nas redes sociais.
Severina Chissale fez uma publicação em sua conta no Facebook, na qual, além de manifestar profunda preocupação, chegou a pedir que, caso ele tivesse sido morto, o corpo fosse entregue.
“Meu irmão está desaparecido desde Terça-feira. Isso nunca aconteceu, nós, como família, estamos preparados para o pior! Se alguém o viu, nem que esteja morto… pedimos encarecidamente a entrega do corpo. Volta para casa, mano Arlindo Chissale”, postou.
Nos comentários, Severina Chissale escreveu que a família não queria especulações, insistindo que, caso Arlindo Chissale tenha sido morto, o corpo fosse entregue para o enterro.
“Nós, como família, agradeceríamos se não houvesse especulações sobre quem o levou, se foi Fulano ou Sicrano… Não nascemos em berço de ouro, confiamos apenas em Deus. Se ele está morto, que nos entreguem o corpo, vamos agradecer e ficar em silêncio.”
Em uma declaração pública, também preocupada, a esposa de Arlindo Chissale afirmou que o esposo tinha muitos inimigos políticos.
A esposa ainda informou que, no dia 7, quando Arlindo Chissale ficou incomunicável, ele havia dito que estava viajando de Pemba para sua casa em Nacala-Porto, mas, infelizmente, até o dia 8 não havia chegado.
A última aparição pública de Arlindo Chissale foi no dia 2 de Janeiro, ao lado de Singano Assane, coordenador do PODEMOS e defensor do venancismo em Cabo Delgado, quando este contestava o assassinato de um membro do seu partido no distrito de Montepuez. (Mussa Yussuf, em Cabo Delgado)