Estas dizem que as reuniões realizadas pelo, Filipe Nyusi só serviram para iludir a comunidade internacional e prolongar a crise. Entretanto, para pôr fim à crise política de Moçambique, essas organizações pedem a intervenção das Nações Unidas.
Para além da intervenção da ONU, as duas ONGs formularam o mesmo pedido ao Conselho Europeu para intervir para evitar uma nova onda de violência em Moçambique. Pede que haja tomada de medidas enérgicas como faz em outros países para se evitar o assassinato de cidadãos pela polícia.
A sociedade civil moçambicana apela igualmente o apoio ao País num diálogo político e inclusivo de acordo com interesses do povo para por fim a instabilidade política instalada desde a proclamação de resultados pelos órgãos eleitorais.
As organizações explicam que a reacção da polícia e outras autoridades contra o povo que esta na rua tem violado drasticamente os direitos humanos atreva do uso da forca excessiva, são acções de violência que incluem tortura, baleamento mortal e sequestros.
Em cartas dirigidas, ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, ao presidente do Conselho europeu, António Costa e ao Instituto Internacional Republicano, a sociedade civil denuncia as autoridades que usam força para repreender a população que está nas manifestações, violando assim os seus direitos.
Com a aproximação de 15 de Janeiro, dia da tomada de posse de Daniel Chapo, as duas organizações temem que a onda da violência possa aumentar.
De acordo com estas organizações, desde o início da instabilidade política já foram assassinados quase 300 manifestantes, 4.201 detidos, 3.000 feridos e mais de 20 desaparecidos. (Armindo Vilanculos)







